É o pálido trajado em negro.
Um desenho a nanquim na sulfite virgem.
É o masculino fragilizado, de traços e gestos suaves, vestes justas e formas delgadas.
O feminino rude, imperioso, senhor de palavras, atos e mundos.
A mancha carmesim no pergaminho virgem.
A beleza na decadência. A flor que escapa do bueiro.
O sujo na perfeição, o batom que macula os dentes impecavelmente brancos.
O mendigo louco tocando gaita de boca na porta do shopping.
O homem de negócios que observa o cavalete vazio no meio da madrugada do aeroporto.
O comum me entedia.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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6 comentários:
que texto legal, Dee *.* o comum NOS entedia. Adorei como você descreveu e a forma como jogou as palavras. Lindo.
:***
Meus dentes manchados marcando presença *-*
Poxa, ficou muito lindo esse texto.
=]
Adorei os contrastes.
Nada mais entediante que o comum...
Enfim... Bjão!
\o7
Passei para fazer uma visita e gostei da forma com que escreve.
Palavras bem empregadas, definidas que geram significados autênticos.
Bjus
Lindo, Didi... Realmente lindo. Gostei muito. :)
Beijocas da tia.
'o comum me entedia'.
a mim também.
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