segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Escolhas

É como num daqueles livros de RPG, "aventura solo", que de roleplay não tem nada. A cada página, é uma nova decisão que pode alterar completamente seu destino. E, muitas vezes, essas decisões são tomadas de forma tão leviana que, quando seu impacto finalmente recai sobre nós, é como levar um tiro pelas costas. Mas não é pelas costas, nós é que não nos apercebemos das conseqüências de nossos atos.

É quando você decide que quer comer queijo quente em vez de hamburguer. É abrir mão de um programa com os amigos pra ficar em casa jogando videogame. É um dia em que você resolve simplesmente acordar mais cedo e ficar no computador. É quando você cansa de engolir suas palavras e deixa tudo fluir antes de se dar conta do que está fazendo.

É a dor. Se a palavra é mais afiada que a espada, é um suicídio.

É a morte, lenta, que se aproxima sem dar sinais. É a velha conhecida tristeza, que toma conta de tudo, leva tudo embora e deixa um vazio imenso no lugar. É a paixão, a desgraçada paixão, que nubla os pensamentos. São as máscaras que caem. São as muitas máscaras que tentam se impor, num equilíbrio precário, prestes a desabar.

São as lágrimas, que caem uma por uma, deixando um rastro úmido e amargo por onde passam. É a vida.

2 comentários:

Camila Melo disse...

Affee!

Ameei o texto!!mtoo bom!

quando é o lançamento do livro hein?heueheheehh
xDD

pois é..escolhas..uma das únicas certezas que temos na vida!

beejo

Aline Barbosa disse...

"Se a palavra é mais afiada que a espada, é um suicídio."

Essa frase define bem...

Enfim...
Bjo!
\o7